quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Eu e a minha Brasília


" Para quem contempla Brasília, as emoções são sempre diversas. Admira-se a grandiosidade do plano de Lúcio Costa, o gênio de Oscar Niemeyer e a obstinada confiança de um povo em seu destino nacional. Só assim tornou-se possível levantar no Planalto uma cidade que é, ao mesmo tempo, um poema e um compromisso com o futuro."

" Nas tardes do planalto, os corpúsculos de fogo se confundem com as tintas da aurora. Tudo se transforma em alvorada nesta cidade, que se abre para o amanhã...."

"Brasileiros: daqui, o centro da Pátria, levo o meu pensamento a vossos lares e vos dirijo a minha saudação. Explicai a vossos filhos o que está sendo feito agora. É sobretudo para eles que se ergue esta cidade síntese, prenúncio de uma revolução fecunda em properidade. Eles é que nos hão de julgar amanhã..."

" Sei bem - todos o sabem- que os episódios do erguimento desta cidade, mesmo os mais obscuros, figurarão na historia que escrevestes com o vosso suor. Um dia virá alguém que fixará no papel a vossa vida de candandos. As gerações futuras desejarão saber tudo o que aconteceu na Capital da Esperança."

" Não é possivel traduzir em palavras o que sinto e o que penso nesta hora. a magnitude desta solenidade há de contrastar por certo com tom simples de que reveste a minha oração.
Dirigindo-me a todos os meus concidadãos, que, dos mais longínquos ricões da Pátria, voltais os olhos para a mais nova das cidades que o Governo vos entrega, quero deixar que apenas fale o coração do vosso Presidente."

JK

Espaço Lúcio Costa


O Espaço Lucio Costa foi criado por Oscar Niemeyer foi inagurado em 1992, em homenagem aos 90 anos do criador de Brasília.
Trata-se de uma edificação subterrânea, constituída por uma grande sala na qual encontra-se a maquete do Plano Piloto de Brasília.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Minha 1° viagem de estudo a Brasilia



Em comemoração ao aniversário de Brasilia minha universidade vez uma viagem de estudo para Brasilia. O intuito da viagem era mostrar para os estudantes de Arquitetura a criação do plano piloto de Lucio Costa, a criação arquitetônica de Oscar Niemeyer e o paisagismo de Burle Marx.
Foi uma viagem de 16 horas até Brasilia mas o cansaço compensou pois conheci obras incríveis, estives em varias exposições.
Estou me organizando para poder postar para vocês as minhas opiniões sobre Brasilia.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires 2009


O arquiteto brasileiro Ângelo Bucci venceu a categoria internacional do prêmio Jovem Geração da BA09 (Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires), que está em sua décima segunda edição. A cerimônia de premiação foi realizada no sábado, dia 10 de outubro, na Argentina.

Além da premiação da própria BA09, na ocasião também foram revelados os vencedores dos prêmios CICA (Comitê Internacional de Críticos de Arquitetura) e Cayc (Centro de Arte e Comunicação), além dos concursos "Melhor fotografia de Arquitetura", "Anteprojetos para o Design de uma Escola Rural" e "Projeto de uma casa unifamiliar". Confira todos os ganhadores:

Prêmios XII Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires

Prêmio Trajetória Internacional: arquiteto Hans Hollein, da Áustria

Prêmio Trajetória Latino-americana: arquiteto Laureano Forero, da Colômbia

Prêmio Trajetória Argentina: Estúdio GGMPU Arquitetos, de Córdoba, Argentina

Prêmio Obra Internacional: compartilhado entre os arquitetos Alberto Campo Baeza, da Espanha, pela "Escola Benetton"; Carlos Zapata, dos Estados Unidos, pelo "Estádio Cavanaugh", em Chicago; e o Estudio Snohetta, da Noruega, pela "Biblioteca de Alexandria".

Prêmio a uma Proposta Urbana: Consuelo Ciscar, da Espanha, pelo seu projeto de Arte e Urbanismo para a cidade de Valência.

Prêmio Jovem Geração: arquiteto Ângelo Bucci, do Brasil, na categoria internacional, e para o Estúdio KLM (Kelly, Lestard, Maldonado), na nacional.

Melhor Apresentação Multimídia Argentina: Estúdio Grimberg/Duek/Iglesias, que contou com a produção de Luis Campos

Melhor Apresentação Multimídia Internacional: Marcelo Joulia, da França

Melhor Mostra Coletiva: "A Arquitetura Russa Atual", da Sociedade dos Arquitetos Russos

Melhor Mostra de Projetos: "Cadeiras de coleção", organizada pelo Suplemento ARQ do jornal Clarín.

Prêmios CICA (Comitê Internacional de Críticos de Arquitetura)

Arte e Esculturas
1º lugar: Clorindo Testa, com a sua obra "Cliptodonte"
2º lugar: Martín Blaszco, pelo Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido
3º lugar: Pablo Dompé, por Katuri

Arquitetura Internacional
1º lugar: Estudio Jarmund/Vigsnaesi, de Noruega, por uma escola em Oslo
Medalha de ouro: BMV Architects, da Suíça, pela Ponte Flutuante em Genebra
Medalha de prata: Alberto Campo Baeza, pelo Museu da Memória, em Granada.

Arquitetura Argentina
1º lugar: Estúdio Hampton/Rivoira, pelo Edifício Voliere
Medalha de ouro: Estúdio Adamo/Faiden
Medalha de prata: arquiteto Diego Arraigada e o estúdio Johnson-Marklee

Prêmios Cayc (Centro de Arte e Comunicação)

Concurso Melhor fotografia de Arquitetura, promovido em parceria com a Nikon
Categoria Preto e Branco
1º lugar: Natalia David Cano
2º lugar: Ricardo Martiniuk
Menção Honrosa: Ines Crusellas

Categoria Colorida
1º lugar: Patricia Ackerman
2º lugar: Barbara Crivos
Menção Honrosa: Alejandro Guilminelli

Concurso de Anteprojetos para o Design de uma Escola Rural, promovido em parceria com a CEDU (Cámara Empresaria de Desarrolladores Urbanos de la República Argentina)
1º lugar: Ezequiel Muñoz e Adrián Olivero
2º lugar: Natalia Bertoldo, Mariano Lo Celso e Javier Martino
3º lugar: Yanina Zylberman, Cecilia Cambeses, Bárbara Lantschner e colaboradores

Prêmio "A Arquitetura e o Ladrilho"
1º lugar: Estúdio Urgell Penedo Urgell, dos arquitetos José Antonio Urgell, Augusto Penedo, Juan Martín Urgell e Associados, pelo edifício da Universidade Católica Argentina na região de Puerto Madero
2º lugar: Estúdio BAK, dos arquitetos María Victoria Besonías, Guillermo de Almeida e Luciano Kruk
Medalha de ouro: Estúdio CF Arquitetos, dos arquitetos Sergio Castiglione e Jorge Finkelstein
Medalha de prata: arquitetos Ignácio Montaldo e Eugenio Ottolenghi
Menção Especial do Jurado: Estúdio B4fs Arquitetos, dos arquitetos Daniel Becker e Claudio Ferrari

Prêmio "A Oficina e o diretor": Estúdio do arquiteto Hugo Epstein

Prêmio "A cor na arquitetura": Guillermo Brunzini e Spilimbergo

Anteprojetos "Costa da Cidade de Luján"
1º lugar: compartilhado com a arquiteta Clarisa María Salvo e o Estúdio de Bruno Bianchi, Damián Bojko, Nelson Etcheverry, Juan Fabri e Guillermo Klentak
Medalha de ouro: Estudio de María Lourdes Ledesma, Martín Otero, Mónica López, Nicolás Blanco e Verónica Rodríguez
Medalha de prata: arquitetas María Laura Zeman e María Alejandra Coletti

Concurso "Projeto de uma casa unifamiliar", promovido em parceria com a empresa Abercom
1º lugar: Estudio AEP, dos arquitetos Alejandro Aramouni, Sebastián Engelhard e Federico Paz
2º lugar: arquitetos Paula Mariñasky e Camilo Policastro
Primeira Menção Honrosa: Estúdio Grimberg-Duek-Iglesias
Segunda Menção Honrosa: Andrés Remy
Terceira Menção Honrosa: Federico Craig, Juan Moujan, Ana Redkwa e Juan Pedro Filpe

Para mais informações, acesse o site da Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires em www.bienalBA.com

Arquitudos

Aquela outra coisa

POR SERGIO TEPERMAN



"Pensei vagamente em estudar arquitetura, como todo o mundo. Acabaria como todos que eu conheço que estudaram arquitetura: fazendo outra coisa. Poupei-me daquela outra coisa, mesmo que não tenha me formado em nada e acabado fazendo essa outra coisa." Uma vez, sentado por pura coincidência (e deferência do diretor regional do Sesc) em uma mesa de quatro pessoas em um show na showperia do Sesc Pompeia, não tive a coragem de trocar uma só palavra com meu ídolo, autor dessa frase e conhecido pela sizudez: o escritor e jazzista Luis Fernando Veríssimo.

Porém sempre tive a curiosidade de entender porque há tantas pessoas famosas em outras atividades, mas cuja formação universitária é arquitetura. Evidentemente, a universidade proporciona uma base cultural que possibilita aos portadores de um diploma aventurar-se por diversas áreas do conhecimento ou, no caso de cursos fracos, do desconhecimento. Assim há médicos atuando no circo; engenheiros e advogados trabalhando em tudo o que é possível. Os engenheiros, por sua boa formação, fazem absolutamente de tudo e alcançam posições importantes em grandes empresas e órgãos oficiais. A verdade é que um país se constrói (literalmente) com engenheiros, e o maior exemplo é a impressionante quantidade deles que dirigiu a antiga União Soviética.

As universidades, mesmo as mais fracas, possibilitam a seus alunos um desenvolvimento intelectual. Ainda que os cursos sejam falhos e os professores piores ainda, o ambiente abre a cabeça dos jovens. As faculdades de arquitetura, em particular, por todo o aspecto cultural que cerca a profissão, oferecem muitos caminhos.

Este texto é apenas uma listagem curiosa (e bastante incompleta) de como nossos coleguinhas se viram, e muito bem, "naquelas coisas" do Veríssimo. Favor não interpretar erroneamente a expressão "naquelas coisas", muito embora haja o boato de que alguns arquitetos também são razoáveis "naquelas outras coisas".

Então aí vai uma listinha, que os ingleses chamam de shortlist, de arquitetos ou ex-tudantes de arquitetura (não entram na lista artistas plásticos ou cenaristas porque ela se tornaria uma lista telefônica):

Músicos: Falcão, Elomar, Fausto Nilo, Maranhão, os irmãos Caruso, Billy Blanco, Arrigo Barnabé, Guilherme Arantes, Francisco Buarque de Holanda e Antonio Carlos Brasileiro (e pré-ecológico) de Almeida Jobim

Escritores: Milton Hatoum e José Agripino de Paula (meu colega "Lapa")

Chefs: Ana Soares e Roberto (quem diria) Ravioli

Garoto-propaganda: o ótimo ator Carlos Moreno (Bombril)

Esportistas: Ícaro de Castro Mello (com esse nome só podia ser recordista sul-americano do... salto com vara!)

Assassinos: Albert Speer, ministro de armamentos do 3o Reich e 2o homem da Alemanha nazista, que ainda desenhava casinhas na Baviera (e a Berlim dos 1.000 anos) e Mohammed Atta, o piloto egípcio que comandou o ataque ao World Trade Center

Presidentes: Belaúnde Terry (Peru); Sukarno (Indonésia), Thomas Jefferson (EUA), que nas horas vagas projetava Washington

Assessores presidenciais (ninguem é perfeito): José Expedito Prata (FHC) e Clara Ant (Lula)

Costureiros, ou, mais chique, estilistas: Pierre Balmain, Gianfranco Ferré, Cristobal Balenciaga, Gianfranco Gianetti (sócio de Valentino Garavani), além de Albert de Givenchy, Paco Rabanne que fizeram a École des Beaux Arts ou Arts Décoratifs e John Galliano

Uma história curiosa: quando trabalhava em Londres, me inscrevi em dois cursos noturnos de design na Central School of Arts and Crafts e na St. Martins College of Art and Design. Na St. Martins descobri rapidamente que não ensinavam design, só moda e fiz a besteira de largar o curso onde estudavam as mocinhas mais bonitas e finas de Londres, vestidas com as famosas mini de Mary Quant. Pois bem, John Galliano estudou aí.

Enfim, nossa profissão e nosso dia a dia são muito duros para falarmos só de seus problemas. Podemos de vez em quando nos dar ao luxo de "relaxar e gozar", como aconselhou uma ministra durante a crise aérea. Vamos enfim pensar que arquitetura também tem as suas 1.001 (f)utilidades, como a decoração. E lembrar de sua mais brilhante representante: Natália Guimarães, a miss Brasil.

Pessoal vou postar depois meu comentario sobre está reportagem da Revista aU

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Estudo sobre as cartas de Van Gogh

"Talvez eu gostasse de escrever sobre muitas coisas, mas a vontade passou a tal ponto que vejo inutilidade nisso", prosseguiu. O irmão, marchand que vivia em Paris e acreditava no potencial do artista ainda desconhecido, leu e comentou com a mulher: "Teve essa carta de Vincent que mais uma vez achei incompreensível".

Era 23 de julho de 1890. Quatro dias depois, Van Gogh deu um tiro no próprio peito, numa casa de campo perto de Paris.

A intensa correspondência entre os dois, iniciada 18 anos antes, tornou-se célebre pouco depois da morte de Van Gogh, quase ao mesmo tempo que os quadros que o fariam ficar conhecido como um dos precursores da arte moderna.

A primeira edição das cartas aconteceu em 1914, sob os cuidados da viúva de Theo --que achou por bem evitar atribulações e tirou trechos mais ásperos sobre amigos e familiares.

Agora, quase um século depois, foi concluído com base nessas cartas o mais minucioso retrato das reflexões que envolviam o trabalho do artista.

Ele inclui os seis volumes de "Vincent van Gogh -0The Letters" (Thames & Hudson), um calhamaço recém-lançado na Europa, em francês, holandês e inglês, e que pela primeira vez reúne todas as 902 cartas conhecidas de Van Gogh. As missivas também estão expostas em Amsterdã, até janeiro do ano que vem, e podem ser vistas pelo site www.vangoghletters.org, no ar há uma semana.

O que se tem é quase um monólogo de Van Gogh --que não era muito propenso a guardar cartas recebidas.

Mas é o bastante para entender melhor seu "mundo interior", como diz à Folha, por telefone, Leo Jansen, um dos três curadores do Museu Van Gogh que se debruçaram sobre o material por 15 anos --15 anos de cada um deles, o que, nas contas de Jansen, dá 45 anos de trabalho.

Uma edição anterior com as cartas já havia sido traduzida para o inglês em 1958. A nova seleção tem 20 cartas a mais, além de trechos que tinham ficado de fora. Mas não foi isso o que exigiu os "45 anos" de trabalho dos curadores.

A maior diferença em relação a edições anteriores é a tradução mais precisa --que não perdoa nem os menores erros ortográficos de Van Gogh, devolvendo aqueles que outras edições haviam retirado--, as cuidadosas notas de rodapé e as mais de 2.000 imagens de pinturas citadas pelos artistas.

A conclusão a que os curadores chegaram é muito diferente da ideia comum de que a impulsividade, antes de a loucura começar de fato a prejudicar a habilidade do pintor, coincidia com momentos criativos. Van Gogh, diz Jansen, nunca teve nada a ganhar com a insanidade. "Coloquemos assim: ele era um homem louco, não era um artista louco."

As cartas mostram que o holandês não jogava qualquer coisa que fosse à sua mente nas telas. "Ele não tinha inspiração na insanidade. Era racional, metódico. Quando tinha acessos de loucura, não trabalhava. Sabia que, para escrever uma boa carta, ou fazer uma boa pintura, precisava de todo seu poder mental, e que quando estava doente perdia isso."

Literatura

Além de cartas a Theo, a correspondência inclui algumas enviadas a colegas como Paul Gauguin e Émile Bernard, e também esboços de obras que estava pintando --como o do quadro "O Semeador", que pode ser visto nesta página.

As cartas permitem ainda perceber uma conexão entre a literatura e a pintura. Van Gogh, cujas habilidades "literárias" sempre foram elogiadas, sabia citar "quase sempre com precisão" trechos de romances e poesias lidos anos antes.

"Tudo o que ele leu, tudo o que admirou, ele também tentou buscar na própria arte." Entre os mestres na literatura, Émile Zola (1840-1902) aparece com frequência. Ele gostava da obra do francês, mas não aceitava bem, por exemplo, os poemas dos simbolistas.

Assim como não dependia da loucura para criar, "ele rejeitava a ideia de artistas usarem sonhos para fazer seus poemas, ou suas pinturas. Isso não era Van Gogh. Ele precisava da realidade como ponto de partida".

A depressão que acompanhou o pouco reconhecimento de sua arte em vida, embora perceptível na última carta ao irmão, nunca é abertamente citada. O momento em que cortou o lóbulo da orelha esquerda aparece só "en passant" --o que já deu margem até para jogarem a culpa em Gauguin.

Fonte Bibliografica:
RAQUEL COZER
da Folha de S.Paulo

Van Gogh e Suas Obras

O site Van Gogh Letters (www.vangoghletters.org), que o Museu Van Gogh colocou no ar por ocasião do lançamento dos seis volumes em livro e da exposição em Amsterdã (até janeiro), permite ver toda a correspondência conhecida do artista --das 902 cartas, apenas 80 foram recebidas por ele.

Ao clicar em alguma das cartas --que podem ser escolhidas por época, lugar, interlocutor ou somente com esboços--, é possível ler o texto original (em holandês ou francês, língua em que Van Gogh também era fluente) e ainda a tradução para o inglês, além de ver as páginas em fac-símile.

As numerosas notas de rodapé aparecem em links ao longo do texto. São identificadas, por exemplo, até as datas de nascimento e morte de um jardineiro que serviu de modelo vivo para Van Gogh.

Da Realidade para a Arte

Uma jovem ucraniana chamada Kseniya Simonova emocionou o público de seu país e ganhou o Ukraine’s Got Talent. Kseniya nem precisou abrir a boca. Usou os dedos para desenhar com areia em uma tela iluminada. Em poucos minutos, ela contou o drama da Segunda Guerra Mundial e arrancou lágrimas da platéia. A Ucrânia foi um dos mais sangrentos palcos da guerra. Sofreu com ataques dos dois lados – da União Soviética e da Alemanha nazista.
Com apenas 24 anos Kseniya entrou no concurso para ajudar uma criança,com o dinheiro a jovem ucraniana vai abrir uma instituição em pró das crianças carentes de seu país.
“Eu só entrei (no programa) porque uma criança que eu conheço precisava de uma operação. Não tinha intenção de fazer a nação inteira chorar”, disse à imprensa.

sábado, 10 de outubro de 2009

A Cidade e As Serras

O Romance A Cidade e As Serra tem como característica dois movimentos chamado de Romantismo e Realismo. O romantismo iniciou na Europa no final do século XVIII, chegando para os outros países até o final do século XIX. Característica do Romantismo é valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, temas religiosos, individualismo, nacionalismo e história. O Realismo ocorreu na segunda metade do século XIX. A principal característica desse movimento era abordar temas sociais e psicológicos, o personagem é retratado com suas qualidades e defeitos. O Romance comenta a travessia de Jacinto de Tormes, um defensor do progresso e da civilização. Ele troca o mundo civilizado, repleto de comodidades vindo do progresso tecnológico, pelo mundo natural, selvagem, primitivo e pouco confortável, mas onde encontra a felicidade, mudando radicalmente de opinião. O romance mostra uma relação entre os burgueses e a classe trabalhadora como faz Jacinto ao reformar sua propriedade no campo para melhorar as condições vida dos trabalhadores. Por meio do personagem central, Jacinto de Tormes, que representa a burguesia portuguesa, o autor critica o estilo de vida afrancesado e desprovido de sinceridade, que só pensa no progresso urbano e industrial afastando de suas origens do solo e da cultura do país. No romance quando o autor fala sobre a natureza, ele não quer mostrar uma defesa apaixonada e sim aproximar os portugueses da sua terra natal. Na sua viagem Jacinto se encontra com ele mesmo, o eu interior e exterior. Com a mudança de Jacinto para a Serra ele leva para sua cidade natal do seu pai o progresso de uma maneira que a população local não mude seu modo de viver. Criando hortas futuristas e uma biblioteca em suas terras. O Romance é uma critica a burguesia, o preconceito e a intolerância. As descrições de locais são ricas de detalhes: Ex. pagina 19 Pela Avenida dos Campos Elísios, os fiacres (na França são carruagens de praça de aluguel) rolavam para as frescuras do Bosque, lentos, abertos, cansados, transbordando de vestidos claros . O comportamento de pessoas (pessimismo, ironia e humor). Ex. pagina 21 Um cão lambendo a mão do dono, de quem vem o osso ou o chicote, já constitui toscamente um devoto, o consciente devoto, prostado em rezas ante o Deus que distribui o Céu ou o Inferno! Utilizando uma linguagem direta e objetiva, estou levando em consideração que o Autor Eça de Queirós escreveu este livro em 1901, então sua escrita não é muito usual para o século XXI. Personagens: José Fernandes é o narrador do romance, a importância de seu personagem é a sua capacidade de sentir ou de pensar. Assim, tanto desilusões amorosas quanto preocupações sociais são tratadas com almoços extraordinários. Ao longo do romance ele procura provar o engano da crença da civilização de seu amigo, Jacinto de Tormes, tem perante aos não civilizados, embora o admire muito. Jacinto de Tormes é filho de uma família de fidalgos portugueses, mas nascido e criado em Paris em seu palácio nos Campos Elisíos, n° 202. Jacinto se cerca produtos da civilização e de tudo o que o progresso produz de mais moderno. Entretanto, o excesso do ócio e conforto o entedia, a ponto de fazê-lo perder o apetite, a força física e a disposição intelectual da juventude. Levado pela situação a conhecer suas propriedades nas serras portuguesas apaixona-se pelo campo, lá faz algumas mudanças.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Uma plataforma que virou realidade: Brasilia 50 anos em 5


Brasília como se sabe, tornou - se a terceira capital do Brasil em 1960, completando em 2010 50 anos. No final da "era Vargas" tinha a ideia de uma capital no interior do Brasil. As cidades proposta para a nova capital eram São Paulo com seu crescimento das industrias e Santos com a expansão das ferrovias ( que eram o meio de transporte do café). Em vez disso o presidente eleito Jucelino Kubitscheck ( 1955-1960) teve a ideia de instalar a nova capital no Planalto Central. Para a aprovação de seu projecto JK abordou nossa deficiência na segurança nacional, dizendo que uma grande concentração urbana do Brasil " moderno" numa faixa litorânea vulnerável a ataques do inimigo externo ( os franceses, holandeses e os alemães), mas o que garantiu mesmo que a capital fosse para o Planalto foi o desenvolvimento do Brasil interiorano, agrário atrasado com a integração campo-cidade. JK sofreu oposição a sua ideia pois a população há tempos ouviram sobre a mudança de capital desde ( 1823, 1889,1946 entre outras) mas no meados da década de cinquenta o projecto ficou apenas no papel. Os cariocas não queriam que a capital mudasse para o Planalto Central, pois para eles perderiam os privilégios e prestigios. JK queria a criação de uma capital partir da estaca zero. Brasília foi " inventada" de três maneiras. Uma vez, pela lenda de Dom Bosco que - embora nunca tenha estado no Brasil - dizia ter tido o sonho de uma terra Prometida em que reinaria a fartura para uma civilização luminosa na região em que foi erguida Brasília ( mito fundador). Brasília foi inventada pelo " risco" de um urbanista. Lucio Costa, e de um arquitecto - escultor, Oscar Niemeyer. Brasilia tornou um " Património da humanidade". JK implantou o projecto de Brasília sem grandes consultas à sociedade. JK um presidente eleito que realizou um sonho de uma nova capital. Nada melhor do que começar uma nova civilização a partir de uma nova cidade, planejada segundo os princípios do urbanismo, reunindo funcionalidade, higiene e tecnologia modernas. Brasília foi construída a partir da Carta de Atenas ( 1934).

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Kandinsky ganha retrospectiva inédita em Nova York


O Guggenheim de Nova York celebra este ano seu 50º aniversário e para comemorar a data redonda, o museu resolveu abrir esta semana uma exposição de retrospectiva da grande referência do abstracionismo: o russo Wassily Kandinsky. Primeiro pintor a criar uma aquarela totalmente abstrata, Kandinsky ganha agora uma retrospectiva que reúne nada menos que 100 pinturas.

O artista, conhecido pela criação de uma abstração lírica - ao contrário de outros contemporâneos seus, Piet Mondrian e Kasimir Malevich, famosos pelas abstrações geométricas - terminou sua carreira como um teórico da arte, tendo ensinado na prestigiada Bauhaus, escola de design, artes plásticas e arquitetura que funcionou entre 1919 e 1933, na Alemanha, e deu novos pilares para a poética da arte contemporânea.

Apesar de ser conhecido pelo caráter vanguardista da abstração, o pintor russo também tem entre seus trabalhos mais famosos várias telas figurativas.

A mostra, organizada pelo curador Tracey Bashkoff, fica em cartaz em Nova York até o dia 13 de janeiro de 2010.

domingo, 20 de setembro de 2009

1919: Inauguração da escola Bauhaus


No dia 21 de março de 1919, o arquiteto Walter Gropius inaugurou a Escola Bauhaus em Weimar, no leste da Alemanha.

Ao fundar o movimento Bauhaus – que significa "casa de construção" –, o arquiteto Walter Gropius criou uma instituição de ensino com idéias vanguardistas, numa época em que o mundo enfrentava séria crise econômica. Engenheiros e arquitetos buscavam uma maneira simples de produzir em série objetos de consumo baratos.

No primeiro manifesto da Bauhaus, publicado em 1919, Gropius declarou que a arquitetura é a meta de toda atividade criadora. Completá-la e embelezá-la foi, antigamente, a principal tarefa das artes plásticas. "Não há diferença entre o artesão e o artista, mas todo artista deve necessariamente possuir competência técnica", pregava o fundador da Bauhaus.

Aprendizado em três fases

Entre professores e alunos, havia liberdade de criação, desde que obedecendo a convicções filosóficas comuns. O currículo da Bauhaus previa três fases: o primeiro semestre era o fundamento da própria Bauhaus. Inspirava-se nas idéias de Alfred Hozel, da Academia de Stuttgart. Ele havia elaborado um método de ensino para libertar os estudantes de preconceitos em relação ao "belo" e à "estética" adquiridos nas escolas primárias e nos ginásios. Era a preparação intelectual para a próxima fase.

Na segunda etapa, eram desenvolvidos problemas mais complexos e mais diversificados, como projetos industriais, pintura, escultura, arte publicitária, teatro, arte cênica e dança. Concluída esta fase, o aluno recebia o diploma da Bauhaus e podia começar o curso de arquitetura propriamente dito.

Em 1925, o governo cortou os subsídios à escola, obrigando sua transferência para outra cidade, Dessau, também no leste alemão. Lá se construi uma universidade seguindo os planos de Walter Gropius, que foi fechada pelos nazistas em 1932. A difusão do movimento se deu através de exposições na Alemanha e no exterior, além de publicações.

Quando a perseguição nazista se acirrou, seus principais expoentes emigraram para a Inglaterra e os Estados Unidos. Hoje, a Bauhaus de Weimar é uma escola superior, enquanto a de Dessau abriga a Fundação Bauhaus.

Trabalhos da vanguarda russa ocupam CCBB


Um conjunto primoroso de obras russas do começo do século 20, de artistas da vanguarda, chegou ao CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) na terça-feira (15), após passar por Brasília e pelo Rio.

"Virada Russa - a Vanguarda na Coleção do Museu Estatal Russo de São Petesburgo" exibe cerca de 120 trabalhos de nomes seminais do período, como Marc Chagall e Kazimir Maliévitch.

"As peças pertencem a um contexto de profunda transformação e de questionamento do tradicionalismo", contextualiza um dos curadores, Rodolfo Athayde.

"Isso aconteceu também na Europa. Na Rússia, porém, o contexto político, criado pela revolução, foi muito forte", completa Ania Rodríguez, que também assina a curadoria.

Dividida em três núcleos, a mostra ocupa o primeiro andar do CCBB com quadros do início da vanguarda.

No segundo piso, estão as obras mais representativas: quadros de Vasili Kandinsky e de Vladímir Tátlin, que anunciaram a abstração e o construtivismo, respectivamente. A trilogia "Quadrado Negro", "Cruz Negra" e "Círculo Negro", de Maliévitch, são os principais destaques.

Cartazes e obras figurativas do realismo socialista, expostas no porão, retomam o tradicionalismo.

Destaques da coletiva

A trilogia "Quadrado Negro", "Cruz Negra" e "Círculo Negro", de Kazimir Maliévitch, é considerada uma das maiores rupturas na história da pintura.

Ao colocar um quadrado negro sobre um fundo branco, o artista levou a pintura a uma simplicidade extrema, a um marco zero, e deu o pontapé para as artes moderna e contemporânea.

"Com esses três quadros, Maliévitch esboça, pela primeira vez, a arte conceitual e questiona o que será da pintura a partir dali", resume o curador Rodolfo Athayde.


Centro Cultural Banco do Brasil
R. Álvares Penteado, 112 - Centro - Centro. Telefone: 3113-3651.


Bibliografia JULIANA NADIN
do Guia da Folha

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Conhecendo São Paulo com Turismo Metrô

Roteiro: Teatro Municipal – São Francisco

Metrô Estação Sé destino Estação Anhangabaú
Ladeira da Memória
Shopping Light
Teatro Municipal (visitas internas a partir de abril/2009)
Monumento a Carlos Gomes e Fonte dos Desejos
Viaduto do Chá
Praça do Patriarca
Faculdade de Direito Largo do São Francisco
Igreja de São Francisco de Assis*
Igreja da Ordem 3ª de São Francisco
Escola de Comércio Álvares Penteado
Igreja de São Gonçalo
Fórum João Mendes e Tribunal de Justiça
Capela do Menino Jesus e Santa Luzia*
Igreja Nossa Senhora da Boa Morte
Igreja da Ordem 3ª do Carmo
Estação Sé

Roteiro: Luz

Metrô Estação Sé destino Estação Luz
Estação da Luz*
Parque da Luz*
Café Pinacoteca
Pinacoteca do Estado
Museu de Arte Sacra* – Museu do Presépio
Metrô Estação Tiradentes destino Estação Sé

Roteiro: Paulista

Metrô Estação Sé destino Estação Brigadeiro
Casa das Rosas*
Grupo Escolar Rodrigues Alves
Hospital Santa Catarina
Instituto Pasteur
Metrô Estação Brigadeiro destino Estação Trianon-Masp
Parque Trianon*
Feirinhas
Masp* (opcional, com desconto na visitação)
Metrô Estação Trianon-Masp destino Estação Sé;

Roteiro: Sé

Metrô Estação Sé destino Estação São Bento
Igreja de São Bento*
Largo de São Bento
Praça Antônio Prado
Rua 15 de Novembro
Rua do Comércio
Largo do Café
Praça do Patriarca
Igreja Santo Antônio
Rua da Quitanda
Centro Cultural Banco do Brasil*
Pateo do Collegio*
Capela do Beato Padre Anchieta
Casa Nº 1
Beco do Pinto
Solar da Marquesa
Centro Cultural da Caixa Econômica
Praça da Sé
Marco Zero
Catedral da Sé*

Roteiro: Memorial da América Latina

Metrô Estação Sé destino Estação Barra Funda
Memorial da América Latina* – Pavilhão da Criatividade e Salão dos Atos Tiradentes
Metrô Estação Barra Funda destino Estação República
Praça da República
Metrô Estação República destino Estação Sé

Roteiro: Memorial do Imigrante

Metrô Estação Sé destino Estação Bresser-Mooca
Memorial do Imigrante*
Passeio de Maria-Fumaça (opcional, pago a parte)
Metrô Estação Bresser-Mooca destino Estação República
Praça da República
Metrô Estação República destino Estação Sé*

A Arte do Mito


Obras de temas mitológicos a partir do século 14 estão expostas no MASP
Para comemorar os 60 anos do MASP, a organização do museu criou um ciclo de quatro exposições. A primeira delas é A Arte do Mito, que apresenta 49 obras do século 14 aos dias de hoje. O acervo apresenta obras de técnicas e períodos diversos que tratam de temas mitológicos extraordinários.
A mostra possui pinturas, desenhos e cerâmicas de artistas como Renoir, Pablo Picasso, Claude Monet, Eugéne Delacroix, Nicolas Poussin, Michele Rocca, entre outros. Destaque para obras como A Toalete de Vênus (foto), de Michele Rocca, O Outono, de Delacroix, A Canoa sobre o Epte, de Monet, e Ressureição de Cristo, de Rafel.
Foto: Divulgação

Museu de Artes São Paulo ( Masp)


Inaugurado em outubro de 1947 por Assis Chateaubriand, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) é fruto de uma aventura de duas pessoas com visão revolucionária para sua época e apoiadas por um grupo de amigos.
Fundador e proprietário dos Diários e Emissoras Associados, juntamente com o professor Pietro Maria Bardi, jornalista e crítico de arte na Itália recém chegado ao Brasil, Chateubriand criou a coleção mais importante do hemisfério Sul. O feliz encontro entre eles alinhou o Brasil com os países de primeiro mundo no universo das artes.O projeto que vinha sendo cultivado há décadas obteve muito sucesso após inaugurado, arrecadando os fundos necessários à aquisição de obras de arte para formar o acervo do museu.
Lina Bo, arquiteta modernista italiana e esposa do professor Bardi, concebeu arquitetonicamente o prédio atual do Masp. O terreno da Avenida Paulista havia sido doado à municipalidade com a condição de que a vista para o centro da cidade, bem como para a Serra da Cantareira, fosse preservada. Assim, ela idealizou um edifício sustentado por quatro pilares, permitindo, assim, aos que passam pelo local aprecia-se o centro da cidade. Em construção civil é único no mundo com o corpo principal pousado sobre quatro pilares laterais com um vão livre de 74 metros.

Museu de Artes de São Paulo (Masp)Avenida Paulista, 1.578 - Cerqueira César - Centro - São Paulo (Metrô Trianon-Masp)Tel.: (11) 3251-5644
Horário: De terça a domingo e feriados, das 11h às 18h. Quinta, das 11h às 20hPreço: R$ 15 (inteira) e R$ 7 (estudante com carteirinha e idosos)Grátis às terças e para menores de dez e maiores de 60 anos

sábado, 12 de setembro de 2009

Mestre das cores Henri Matisse é tema de exposição em São Paulo


'Nature morte au magnolia', de Henri Matisse. (Foto: Sucession H. Matisse)
A Pinacoteca do Estado, em São Paulo, recebeu a primeira exposição individual do artista francês Henri Matisse (1869-1954). A mostra “Matisse hoje”, que integra o calendário oficial do Ano da França no Brasil e fica em cartaz até 1º de novembro, reúne cerca de 80 obras de importantes coleções públicas e privadas do Brasil e da França, como o Musée National d’Art Moderne – Centre Pompidou (Paris), a Biblioteca Nacional da França e o Musée Matisse (Le Cateau-Cambrésis).Montada sob a curadoria de Emilie Ovaere, do Musée Matisse, e assistência de Regina Teixeira de Barros, do corpo técnico da Pinacoteca do Estado, a mostra é composta por pinturas, esculturas, desenhos, fotos, documentos e livros ilustrados de Henri-Émile-Benoît Matisse. O público poderá acompanhar a evolução do processo criativo do artista, em um percurso retrospectivo. Entre os destaques, estão as obras “Nature morte au magnoia” (1941) e “Nu rose assis” (1935-36), os painéis serigrafados “Océanie”, “Le ciel” e “Océanie, la mer”; e as pranchas do livro “Jazz”, editado em 1947. Outro destaque são as imagens realizadas por importantes fotógrafos como Henri Cartier-Bresson e Man Ray, que retratam Matisse no cotidiano e em seu ateliê. Paralelamente, a mostra será acompanhada por trabalhos de cinco artistas da cena francesa contemporânea que dialogam com a criação de Matisse: Philippe Richard (Dijon,1962), Pierre Mabille (Amiens, 1958), Cécile Bart (Dijon, 1958), Christophe Cuzin (Saint Simeon, 1956) e Frédérique Lucien (Briançon, 1960).
Exposição "Matisse hoje" Quando: de 5 de setembro a 1º de novembro (terça a dom, das 10 às 18h) Onde: Pinacoteca do Estado, Praça da Luz, 2, Centro, tel. (11) 3335-4990 Quanto: R$ 6 e R$ 3 (meia) / grátis aos sábados

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Lina Bo Bardi



Achillina Bo Arquiteta brasileira de origem italiana (1914-1992). Nasce em Roma e forma-se em arquitetura em 1946. Vem para o Brasil em seguida, acompanhando o marido, Pietro Maria Bardi, convidado para dirigir o Museu de Arte de São Paulo (Masp). Entre 1955 e 1959 desenha móveis e dá aulas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP). Nos dez anos seguintes encarrega-se do projeto e da construção da nova sede do Masp, totalmente estruturada em concreto e vidro sobre um vão livre de 70 metros de altura, o maior do mundo na época. A partir dos anos 70 participa de vários planos de restauração de prédios históricos em Salvador, além de desenhar o Museu de Arte Moderna da Bahia. Em 1977 torna-se a pioneira da "arqueologia industrial" no Brasil ao iniciar a restauração de uma antiga fábrica do início do século em São Paulo, transformando-a em centro cultural e esportivo - o Sesc Fábrica da Pompéia. Morre em São Paulo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Museu virtual mostra 6 mil anos de história iraquiana

Site traz obras espalhadas pelo mundo, inclusive em locais de risco.Iniciativa foi do Ministério das Relações Exteriores da Itália.

Para tentar manter a história do país viva sem arriscar a vida de turistas, o Ministério das Relações Exteriores da Itália fundou o Museu Virtual do Iraque, com obras de todos os períodos dos seus mais de 6 mil anos de história.

O museu (veja o site, em inglês, italiano ou árabe) tem uma apresentação com mapas e música e organiza as galerias por períodos. Alguns são acompanhados por vídeos explicativos. Cada item pode ser explorado com zoom, e uma descrição conta sua história, com a devida datação.
As oito salas compreendem os períodos da pré-história, sumério, acadiano e neo-sumério, babilônico, assírio, aquemênida e selêucida, sassânida e islâmico.

Segundo um comunicado do ministério italiano, o museu virtual objetiva substituir o Museu Nacional, que fica em Bagdá, mas "uma seleção de alguns dos mais significativos exemplos da civilização iraquiana, incluindo objetos localizados em museus ao redor do mundo."

Fonte G1

Arquitetura funcional

Não gosto da arquitetura nova
Porque a arquitetura nova não faz casas velhas
Não gosto das casas novas
Porque as casas novas não têm fantasmas
E, quando digo fantasmas, não quero dizer essas assombrações vulgares
Que andam por aí...
É não-sei-quê de mais sutil
Nessas velhas, velhas casas,
Como, em nós, a presença invisível da alma...Tu nem sabes,
Apena que me dão as crianças de hoje!
Vivem desencantadas como uns órfãos:
As suas casas não têm porões nem sótãos,
São umas pobres casas sem mistério.
Como pode nelas vir morar o sonho?
O sonho é sempre um hóspede clandestino e é preciso,
(Como bem sabíamos)
Ocultá-lo das visitas,
(Que diriam elas, as solenes visitas?)
É preciso ocultá-lo dos confessores,
Dos professores,
Até dos Profetas,
(Os Profetas estão sempre profetizando outras coisas...)
E as casas novas não têm ao menos aqueles longos, intermináveis corredores,
Que a Lua vinha às vezes assombrar!

Mario Quintana