segunda-feira, 26 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires 2009


O arquiteto brasileiro Ângelo Bucci venceu a categoria internacional do prêmio Jovem Geração da BA09 (Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires), que está em sua décima segunda edição. A cerimônia de premiação foi realizada no sábado, dia 10 de outubro, na Argentina.

Além da premiação da própria BA09, na ocasião também foram revelados os vencedores dos prêmios CICA (Comitê Internacional de Críticos de Arquitetura) e Cayc (Centro de Arte e Comunicação), além dos concursos "Melhor fotografia de Arquitetura", "Anteprojetos para o Design de uma Escola Rural" e "Projeto de uma casa unifamiliar". Confira todos os ganhadores:

Prêmios XII Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires

Prêmio Trajetória Internacional: arquiteto Hans Hollein, da Áustria

Prêmio Trajetória Latino-americana: arquiteto Laureano Forero, da Colômbia

Prêmio Trajetória Argentina: Estúdio GGMPU Arquitetos, de Córdoba, Argentina

Prêmio Obra Internacional: compartilhado entre os arquitetos Alberto Campo Baeza, da Espanha, pela "Escola Benetton"; Carlos Zapata, dos Estados Unidos, pelo "Estádio Cavanaugh", em Chicago; e o Estudio Snohetta, da Noruega, pela "Biblioteca de Alexandria".

Prêmio a uma Proposta Urbana: Consuelo Ciscar, da Espanha, pelo seu projeto de Arte e Urbanismo para a cidade de Valência.

Prêmio Jovem Geração: arquiteto Ângelo Bucci, do Brasil, na categoria internacional, e para o Estúdio KLM (Kelly, Lestard, Maldonado), na nacional.

Melhor Apresentação Multimídia Argentina: Estúdio Grimberg/Duek/Iglesias, que contou com a produção de Luis Campos

Melhor Apresentação Multimídia Internacional: Marcelo Joulia, da França

Melhor Mostra Coletiva: "A Arquitetura Russa Atual", da Sociedade dos Arquitetos Russos

Melhor Mostra de Projetos: "Cadeiras de coleção", organizada pelo Suplemento ARQ do jornal Clarín.

Prêmios CICA (Comitê Internacional de Críticos de Arquitetura)

Arte e Esculturas
1º lugar: Clorindo Testa, com a sua obra "Cliptodonte"
2º lugar: Martín Blaszco, pelo Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido
3º lugar: Pablo Dompé, por Katuri

Arquitetura Internacional
1º lugar: Estudio Jarmund/Vigsnaesi, de Noruega, por uma escola em Oslo
Medalha de ouro: BMV Architects, da Suíça, pela Ponte Flutuante em Genebra
Medalha de prata: Alberto Campo Baeza, pelo Museu da Memória, em Granada.

Arquitetura Argentina
1º lugar: Estúdio Hampton/Rivoira, pelo Edifício Voliere
Medalha de ouro: Estúdio Adamo/Faiden
Medalha de prata: arquiteto Diego Arraigada e o estúdio Johnson-Marklee

Prêmios Cayc (Centro de Arte e Comunicação)

Concurso Melhor fotografia de Arquitetura, promovido em parceria com a Nikon
Categoria Preto e Branco
1º lugar: Natalia David Cano
2º lugar: Ricardo Martiniuk
Menção Honrosa: Ines Crusellas

Categoria Colorida
1º lugar: Patricia Ackerman
2º lugar: Barbara Crivos
Menção Honrosa: Alejandro Guilminelli

Concurso de Anteprojetos para o Design de uma Escola Rural, promovido em parceria com a CEDU (Cámara Empresaria de Desarrolladores Urbanos de la República Argentina)
1º lugar: Ezequiel Muñoz e Adrián Olivero
2º lugar: Natalia Bertoldo, Mariano Lo Celso e Javier Martino
3º lugar: Yanina Zylberman, Cecilia Cambeses, Bárbara Lantschner e colaboradores

Prêmio "A Arquitetura e o Ladrilho"
1º lugar: Estúdio Urgell Penedo Urgell, dos arquitetos José Antonio Urgell, Augusto Penedo, Juan Martín Urgell e Associados, pelo edifício da Universidade Católica Argentina na região de Puerto Madero
2º lugar: Estúdio BAK, dos arquitetos María Victoria Besonías, Guillermo de Almeida e Luciano Kruk
Medalha de ouro: Estúdio CF Arquitetos, dos arquitetos Sergio Castiglione e Jorge Finkelstein
Medalha de prata: arquitetos Ignácio Montaldo e Eugenio Ottolenghi
Menção Especial do Jurado: Estúdio B4fs Arquitetos, dos arquitetos Daniel Becker e Claudio Ferrari

Prêmio "A Oficina e o diretor": Estúdio do arquiteto Hugo Epstein

Prêmio "A cor na arquitetura": Guillermo Brunzini e Spilimbergo

Anteprojetos "Costa da Cidade de Luján"
1º lugar: compartilhado com a arquiteta Clarisa María Salvo e o Estúdio de Bruno Bianchi, Damián Bojko, Nelson Etcheverry, Juan Fabri e Guillermo Klentak
Medalha de ouro: Estudio de María Lourdes Ledesma, Martín Otero, Mónica López, Nicolás Blanco e Verónica Rodríguez
Medalha de prata: arquitetas María Laura Zeman e María Alejandra Coletti

Concurso "Projeto de uma casa unifamiliar", promovido em parceria com a empresa Abercom
1º lugar: Estudio AEP, dos arquitetos Alejandro Aramouni, Sebastián Engelhard e Federico Paz
2º lugar: arquitetos Paula Mariñasky e Camilo Policastro
Primeira Menção Honrosa: Estúdio Grimberg-Duek-Iglesias
Segunda Menção Honrosa: Andrés Remy
Terceira Menção Honrosa: Federico Craig, Juan Moujan, Ana Redkwa e Juan Pedro Filpe

Para mais informações, acesse o site da Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires em www.bienalBA.com

Arquitudos

Aquela outra coisa

POR SERGIO TEPERMAN



"Pensei vagamente em estudar arquitetura, como todo o mundo. Acabaria como todos que eu conheço que estudaram arquitetura: fazendo outra coisa. Poupei-me daquela outra coisa, mesmo que não tenha me formado em nada e acabado fazendo essa outra coisa." Uma vez, sentado por pura coincidência (e deferência do diretor regional do Sesc) em uma mesa de quatro pessoas em um show na showperia do Sesc Pompeia, não tive a coragem de trocar uma só palavra com meu ídolo, autor dessa frase e conhecido pela sizudez: o escritor e jazzista Luis Fernando Veríssimo.

Porém sempre tive a curiosidade de entender porque há tantas pessoas famosas em outras atividades, mas cuja formação universitária é arquitetura. Evidentemente, a universidade proporciona uma base cultural que possibilita aos portadores de um diploma aventurar-se por diversas áreas do conhecimento ou, no caso de cursos fracos, do desconhecimento. Assim há médicos atuando no circo; engenheiros e advogados trabalhando em tudo o que é possível. Os engenheiros, por sua boa formação, fazem absolutamente de tudo e alcançam posições importantes em grandes empresas e órgãos oficiais. A verdade é que um país se constrói (literalmente) com engenheiros, e o maior exemplo é a impressionante quantidade deles que dirigiu a antiga União Soviética.

As universidades, mesmo as mais fracas, possibilitam a seus alunos um desenvolvimento intelectual. Ainda que os cursos sejam falhos e os professores piores ainda, o ambiente abre a cabeça dos jovens. As faculdades de arquitetura, em particular, por todo o aspecto cultural que cerca a profissão, oferecem muitos caminhos.

Este texto é apenas uma listagem curiosa (e bastante incompleta) de como nossos coleguinhas se viram, e muito bem, "naquelas coisas" do Veríssimo. Favor não interpretar erroneamente a expressão "naquelas coisas", muito embora haja o boato de que alguns arquitetos também são razoáveis "naquelas outras coisas".

Então aí vai uma listinha, que os ingleses chamam de shortlist, de arquitetos ou ex-tudantes de arquitetura (não entram na lista artistas plásticos ou cenaristas porque ela se tornaria uma lista telefônica):

Músicos: Falcão, Elomar, Fausto Nilo, Maranhão, os irmãos Caruso, Billy Blanco, Arrigo Barnabé, Guilherme Arantes, Francisco Buarque de Holanda e Antonio Carlos Brasileiro (e pré-ecológico) de Almeida Jobim

Escritores: Milton Hatoum e José Agripino de Paula (meu colega "Lapa")

Chefs: Ana Soares e Roberto (quem diria) Ravioli

Garoto-propaganda: o ótimo ator Carlos Moreno (Bombril)

Esportistas: Ícaro de Castro Mello (com esse nome só podia ser recordista sul-americano do... salto com vara!)

Assassinos: Albert Speer, ministro de armamentos do 3o Reich e 2o homem da Alemanha nazista, que ainda desenhava casinhas na Baviera (e a Berlim dos 1.000 anos) e Mohammed Atta, o piloto egípcio que comandou o ataque ao World Trade Center

Presidentes: Belaúnde Terry (Peru); Sukarno (Indonésia), Thomas Jefferson (EUA), que nas horas vagas projetava Washington

Assessores presidenciais (ninguem é perfeito): José Expedito Prata (FHC) e Clara Ant (Lula)

Costureiros, ou, mais chique, estilistas: Pierre Balmain, Gianfranco Ferré, Cristobal Balenciaga, Gianfranco Gianetti (sócio de Valentino Garavani), além de Albert de Givenchy, Paco Rabanne que fizeram a École des Beaux Arts ou Arts Décoratifs e John Galliano

Uma história curiosa: quando trabalhava em Londres, me inscrevi em dois cursos noturnos de design na Central School of Arts and Crafts e na St. Martins College of Art and Design. Na St. Martins descobri rapidamente que não ensinavam design, só moda e fiz a besteira de largar o curso onde estudavam as mocinhas mais bonitas e finas de Londres, vestidas com as famosas mini de Mary Quant. Pois bem, John Galliano estudou aí.

Enfim, nossa profissão e nosso dia a dia são muito duros para falarmos só de seus problemas. Podemos de vez em quando nos dar ao luxo de "relaxar e gozar", como aconselhou uma ministra durante a crise aérea. Vamos enfim pensar que arquitetura também tem as suas 1.001 (f)utilidades, como a decoração. E lembrar de sua mais brilhante representante: Natália Guimarães, a miss Brasil.

Pessoal vou postar depois meu comentario sobre está reportagem da Revista aU

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Estudo sobre as cartas de Van Gogh

"Talvez eu gostasse de escrever sobre muitas coisas, mas a vontade passou a tal ponto que vejo inutilidade nisso", prosseguiu. O irmão, marchand que vivia em Paris e acreditava no potencial do artista ainda desconhecido, leu e comentou com a mulher: "Teve essa carta de Vincent que mais uma vez achei incompreensível".

Era 23 de julho de 1890. Quatro dias depois, Van Gogh deu um tiro no próprio peito, numa casa de campo perto de Paris.

A intensa correspondência entre os dois, iniciada 18 anos antes, tornou-se célebre pouco depois da morte de Van Gogh, quase ao mesmo tempo que os quadros que o fariam ficar conhecido como um dos precursores da arte moderna.

A primeira edição das cartas aconteceu em 1914, sob os cuidados da viúva de Theo --que achou por bem evitar atribulações e tirou trechos mais ásperos sobre amigos e familiares.

Agora, quase um século depois, foi concluído com base nessas cartas o mais minucioso retrato das reflexões que envolviam o trabalho do artista.

Ele inclui os seis volumes de "Vincent van Gogh -0The Letters" (Thames & Hudson), um calhamaço recém-lançado na Europa, em francês, holandês e inglês, e que pela primeira vez reúne todas as 902 cartas conhecidas de Van Gogh. As missivas também estão expostas em Amsterdã, até janeiro do ano que vem, e podem ser vistas pelo site www.vangoghletters.org, no ar há uma semana.

O que se tem é quase um monólogo de Van Gogh --que não era muito propenso a guardar cartas recebidas.

Mas é o bastante para entender melhor seu "mundo interior", como diz à Folha, por telefone, Leo Jansen, um dos três curadores do Museu Van Gogh que se debruçaram sobre o material por 15 anos --15 anos de cada um deles, o que, nas contas de Jansen, dá 45 anos de trabalho.

Uma edição anterior com as cartas já havia sido traduzida para o inglês em 1958. A nova seleção tem 20 cartas a mais, além de trechos que tinham ficado de fora. Mas não foi isso o que exigiu os "45 anos" de trabalho dos curadores.

A maior diferença em relação a edições anteriores é a tradução mais precisa --que não perdoa nem os menores erros ortográficos de Van Gogh, devolvendo aqueles que outras edições haviam retirado--, as cuidadosas notas de rodapé e as mais de 2.000 imagens de pinturas citadas pelos artistas.

A conclusão a que os curadores chegaram é muito diferente da ideia comum de que a impulsividade, antes de a loucura começar de fato a prejudicar a habilidade do pintor, coincidia com momentos criativos. Van Gogh, diz Jansen, nunca teve nada a ganhar com a insanidade. "Coloquemos assim: ele era um homem louco, não era um artista louco."

As cartas mostram que o holandês não jogava qualquer coisa que fosse à sua mente nas telas. "Ele não tinha inspiração na insanidade. Era racional, metódico. Quando tinha acessos de loucura, não trabalhava. Sabia que, para escrever uma boa carta, ou fazer uma boa pintura, precisava de todo seu poder mental, e que quando estava doente perdia isso."

Literatura

Além de cartas a Theo, a correspondência inclui algumas enviadas a colegas como Paul Gauguin e Émile Bernard, e também esboços de obras que estava pintando --como o do quadro "O Semeador", que pode ser visto nesta página.

As cartas permitem ainda perceber uma conexão entre a literatura e a pintura. Van Gogh, cujas habilidades "literárias" sempre foram elogiadas, sabia citar "quase sempre com precisão" trechos de romances e poesias lidos anos antes.

"Tudo o que ele leu, tudo o que admirou, ele também tentou buscar na própria arte." Entre os mestres na literatura, Émile Zola (1840-1902) aparece com frequência. Ele gostava da obra do francês, mas não aceitava bem, por exemplo, os poemas dos simbolistas.

Assim como não dependia da loucura para criar, "ele rejeitava a ideia de artistas usarem sonhos para fazer seus poemas, ou suas pinturas. Isso não era Van Gogh. Ele precisava da realidade como ponto de partida".

A depressão que acompanhou o pouco reconhecimento de sua arte em vida, embora perceptível na última carta ao irmão, nunca é abertamente citada. O momento em que cortou o lóbulo da orelha esquerda aparece só "en passant" --o que já deu margem até para jogarem a culpa em Gauguin.

Fonte Bibliografica:
RAQUEL COZER
da Folha de S.Paulo

Van Gogh e Suas Obras

O site Van Gogh Letters (www.vangoghletters.org), que o Museu Van Gogh colocou no ar por ocasião do lançamento dos seis volumes em livro e da exposição em Amsterdã (até janeiro), permite ver toda a correspondência conhecida do artista --das 902 cartas, apenas 80 foram recebidas por ele.

Ao clicar em alguma das cartas --que podem ser escolhidas por época, lugar, interlocutor ou somente com esboços--, é possível ler o texto original (em holandês ou francês, língua em que Van Gogh também era fluente) e ainda a tradução para o inglês, além de ver as páginas em fac-símile.

As numerosas notas de rodapé aparecem em links ao longo do texto. São identificadas, por exemplo, até as datas de nascimento e morte de um jardineiro que serviu de modelo vivo para Van Gogh.

Da Realidade para a Arte

Uma jovem ucraniana chamada Kseniya Simonova emocionou o público de seu país e ganhou o Ukraine’s Got Talent. Kseniya nem precisou abrir a boca. Usou os dedos para desenhar com areia em uma tela iluminada. Em poucos minutos, ela contou o drama da Segunda Guerra Mundial e arrancou lágrimas da platéia. A Ucrânia foi um dos mais sangrentos palcos da guerra. Sofreu com ataques dos dois lados – da União Soviética e da Alemanha nazista.
Com apenas 24 anos Kseniya entrou no concurso para ajudar uma criança,com o dinheiro a jovem ucraniana vai abrir uma instituição em pró das crianças carentes de seu país.
“Eu só entrei (no programa) porque uma criança que eu conheço precisava de uma operação. Não tinha intenção de fazer a nação inteira chorar”, disse à imprensa.

sábado, 10 de outubro de 2009

A Cidade e As Serras

O Romance A Cidade e As Serra tem como característica dois movimentos chamado de Romantismo e Realismo. O romantismo iniciou na Europa no final do século XVIII, chegando para os outros países até o final do século XIX. Característica do Romantismo é valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, temas religiosos, individualismo, nacionalismo e história. O Realismo ocorreu na segunda metade do século XIX. A principal característica desse movimento era abordar temas sociais e psicológicos, o personagem é retratado com suas qualidades e defeitos. O Romance comenta a travessia de Jacinto de Tormes, um defensor do progresso e da civilização. Ele troca o mundo civilizado, repleto de comodidades vindo do progresso tecnológico, pelo mundo natural, selvagem, primitivo e pouco confortável, mas onde encontra a felicidade, mudando radicalmente de opinião. O romance mostra uma relação entre os burgueses e a classe trabalhadora como faz Jacinto ao reformar sua propriedade no campo para melhorar as condições vida dos trabalhadores. Por meio do personagem central, Jacinto de Tormes, que representa a burguesia portuguesa, o autor critica o estilo de vida afrancesado e desprovido de sinceridade, que só pensa no progresso urbano e industrial afastando de suas origens do solo e da cultura do país. No romance quando o autor fala sobre a natureza, ele não quer mostrar uma defesa apaixonada e sim aproximar os portugueses da sua terra natal. Na sua viagem Jacinto se encontra com ele mesmo, o eu interior e exterior. Com a mudança de Jacinto para a Serra ele leva para sua cidade natal do seu pai o progresso de uma maneira que a população local não mude seu modo de viver. Criando hortas futuristas e uma biblioteca em suas terras. O Romance é uma critica a burguesia, o preconceito e a intolerância. As descrições de locais são ricas de detalhes: Ex. pagina 19 Pela Avenida dos Campos Elísios, os fiacres (na França são carruagens de praça de aluguel) rolavam para as frescuras do Bosque, lentos, abertos, cansados, transbordando de vestidos claros . O comportamento de pessoas (pessimismo, ironia e humor). Ex. pagina 21 Um cão lambendo a mão do dono, de quem vem o osso ou o chicote, já constitui toscamente um devoto, o consciente devoto, prostado em rezas ante o Deus que distribui o Céu ou o Inferno! Utilizando uma linguagem direta e objetiva, estou levando em consideração que o Autor Eça de Queirós escreveu este livro em 1901, então sua escrita não é muito usual para o século XXI. Personagens: José Fernandes é o narrador do romance, a importância de seu personagem é a sua capacidade de sentir ou de pensar. Assim, tanto desilusões amorosas quanto preocupações sociais são tratadas com almoços extraordinários. Ao longo do romance ele procura provar o engano da crença da civilização de seu amigo, Jacinto de Tormes, tem perante aos não civilizados, embora o admire muito. Jacinto de Tormes é filho de uma família de fidalgos portugueses, mas nascido e criado em Paris em seu palácio nos Campos Elisíos, n° 202. Jacinto se cerca produtos da civilização e de tudo o que o progresso produz de mais moderno. Entretanto, o excesso do ócio e conforto o entedia, a ponto de fazê-lo perder o apetite, a força física e a disposição intelectual da juventude. Levado pela situação a conhecer suas propriedades nas serras portuguesas apaixona-se pelo campo, lá faz algumas mudanças.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Uma plataforma que virou realidade: Brasilia 50 anos em 5


Brasília como se sabe, tornou - se a terceira capital do Brasil em 1960, completando em 2010 50 anos. No final da "era Vargas" tinha a ideia de uma capital no interior do Brasil. As cidades proposta para a nova capital eram São Paulo com seu crescimento das industrias e Santos com a expansão das ferrovias ( que eram o meio de transporte do café). Em vez disso o presidente eleito Jucelino Kubitscheck ( 1955-1960) teve a ideia de instalar a nova capital no Planalto Central. Para a aprovação de seu projecto JK abordou nossa deficiência na segurança nacional, dizendo que uma grande concentração urbana do Brasil " moderno" numa faixa litorânea vulnerável a ataques do inimigo externo ( os franceses, holandeses e os alemães), mas o que garantiu mesmo que a capital fosse para o Planalto foi o desenvolvimento do Brasil interiorano, agrário atrasado com a integração campo-cidade. JK sofreu oposição a sua ideia pois a população há tempos ouviram sobre a mudança de capital desde ( 1823, 1889,1946 entre outras) mas no meados da década de cinquenta o projecto ficou apenas no papel. Os cariocas não queriam que a capital mudasse para o Planalto Central, pois para eles perderiam os privilégios e prestigios. JK queria a criação de uma capital partir da estaca zero. Brasília foi " inventada" de três maneiras. Uma vez, pela lenda de Dom Bosco que - embora nunca tenha estado no Brasil - dizia ter tido o sonho de uma terra Prometida em que reinaria a fartura para uma civilização luminosa na região em que foi erguida Brasília ( mito fundador). Brasília foi inventada pelo " risco" de um urbanista. Lucio Costa, e de um arquitecto - escultor, Oscar Niemeyer. Brasilia tornou um " Património da humanidade". JK implantou o projecto de Brasília sem grandes consultas à sociedade. JK um presidente eleito que realizou um sonho de uma nova capital. Nada melhor do que começar uma nova civilização a partir de uma nova cidade, planejada segundo os princípios do urbanismo, reunindo funcionalidade, higiene e tecnologia modernas. Brasília foi construída a partir da Carta de Atenas ( 1934).